quarta-feira, 25 de março de 2015

Pioneirismo português

"O pioneirismo português nas Grandes Navegações deveu-se a um conjunto de fatores, tais como a centralização política, resultando na formação de uma monarquia nacional precoce. Esse processo iniciado ainda na dinastia de Avis, depois da Revolução de 1385. Os reis de Avis, aliados à dinâmica burguesia mercantil lusa, voltaram-se para a empresa náutica planejando as atividades do Estado no sentido de desenvolvê-la, a partir dos incentivos aos estudos e à arte náutica: estes ficaram a cargo do príncipe-infante D. Henrique – o Navegador – que em 1418 criou a “Escola de Sagres”, denominação figurada de um grande centro de estudos náuticos situado no promontório de Sagres. Portugal gozava nessa época de uma situação de paz interna: além disso, sua posição geográfica privilegiada – as terras mais a oeste da Europa – na rota Mediterrâneo-Atlântico possibilitou uma certa tradição ao comércio marítimo através de vários postos comerciais relativamente desenvolvidos".



Modo de produção tributário X Feudalismo

"Em muitos livros de História afirmam que quando o poder central desmoronava no antigo Egito, e a figura do monarca desaparecia, o país mergulhava em um feudalismo. Essa proposição é simplesmente falsa! E o motivo desse equívoco é a confusão de descentralização política com feudalismo (um não exclui o outro). 

O Modo de Produção Tributário (também chamado de asiático) visava na obtenção do tributo e seu objeto de exploração eram comunidades aldeãs. Os aldeãos, por sua vez, eram donos da terra, donos das ferramentas, donos das sementes e animais, e ainda ficavam com o produto do seu trabalho. Eles eram recrutados para trabalhar gratuitamente nas obras do templo, do palácio ou da cidade próxima. E ainda havia dos modos de produção: o primeiro, o aldeão que reproduzia sua força de trabalho usando tecnologia ao nível da pedra polida; e o segundo: o palacial onde esse aldeão recrutado trabalhava para pagar o tributo, usando tecnologia da idade do cobre e do bronze.

O Modo de Produção Feudal estava baseado em um tipo de propriedade chamada "feudo" que podia ser ou não ser um benefício. Os camponeses não eram donos da terra, mas eram donos das ferramentas, das sementes e animais e não ficavam com o produto do seu trabalho. Ao contrário do tributário, o feudal a relação entre o explorador e explorado é direta (não existe a comunidade para proteger o camponês). 

No antigo Egito, quando o poder central se esvanecia em benefício dos poderosos locais, esses reproduziam o Modo de produção Tributário, comportando-se como um 'pequeno faraó' "

Fonte: https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20130720162031AAF4cxf

segunda-feira, 23 de março de 2015

Assunto dos Testes (7ª e 8ª séries)

7ª SÉRIE

1) Grandes Navegações

  • O pioneirismo português
  • As técnicas de navegação
  • As motivações para a expansão marítima (econômica e religiosa)
2) Povos Ameríndios 
    2.1 - Incas, Maias e Astecas
  • O modo de produção tributário
  • As formas de organização política (cidades-Estado e impérios)
    2.2 - Os povos Tupi
  • O modo de vida
  • O poder


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8ª SÉRIE

1) Revoluções Inglesas
  • A luta contra o absolutismo
  • O parlamento
  • O papel da burguesia
2) Movimento operário
  • Ludismo
  • A luta pela jornada de trabalho
3) Iluminismo
  • Racionalismo
  • Os três poderes versus o Levitã
  • O direito natural versus o direito divino
  • A crítica ao absolutismo

[8ª Série] APOSTILA: Revoluções Inglesas

REVOLUÇÕES INGLESAS (Puritana e Gloriosa)


A
s revoluções burguesas foram um momento significativo na história do capitalismo, na medida em que contribuíram para a superação dos resquícios feudais e, portanto, para tornar possível à consolidação do modo de produção capitalista. Tais revoluções ocorreram em vários  países europeus, no entanto elas começaram na Inglaterra do século XVII.

REVOLUÇÃO PURITANA (1640-1648):

Ø  Mesmo que a figura do rei fosse vista como uma representação da vontade de Deus (teoria do direito divino), o Estado absolutista inglês era bastante frágil;

Ø  As tentativas dos reis Jaime I e Carlos I em aumentarem os impostos e terem um exército à sua disposição, eram vistas com desconfiança pelo parlamento;

Ø  A Reforma religiosa na Inglaterra determinou a perda das terras da Igreja, que foram tomadas pelo Estado e vendidas para a nova nobreza (gentry) que estavam preocupadas com o cercamento das terras para a criação de ovelhas, cuja lã atendia às manufaturas. Assim, passou a haver uma estreita associação de interesses entre a burguesia mercantil e a gentry;

O Parlamento inglês supostamente representava o conjunto da população, embora fossem eleitos apenas pelas pessoas de posses. O parlamento era formado por duas câmaras:

Ø  Câmara dos Lordes: era ocupada pelos Lordes Espirituais, isto é, pela cúpula do clero anglicano, e pelos Lordes Temporais, isto é, pela alta nobreza, que possuíam títulos (duques, barões, condes e outros) e pertenciam às grandes famílias aristocráticas e herdavam seus lugares na assembléia, juntamente com enormes extensões de terras. Constituíam o grupo mais rico e poderoso da Inglaterra, uma vez que tinham nas mãos boa parte das propriedades rurais e, com elas, uma parcela essencial do poder: o monopólio da administração, funções de polícia e de justiça.

Ø  Câmara dos Comuns: era composta de burgueses e pela gentry, ou seja, à pequena nobreza rural. Os gentry (fidalgos, cavalheiros ou gentis-homens) caracterizavam-se pela vida gentil, isenta do trabalho manual e de suas penas.

As diferenças de classe, de origem social, expressavam-se nas diferenças políticas e reforçadas nas diferenças religiosas: os lordes praticavam a religião anglicana; os partidários dos comuns eram em geral presbiterianos e puritanos.
A Revolução Puritana tem início no governo de Carlos I (1625-1640), devido às tentativas desse rei em aumentar os impostos. Paralelamente, a monarquia procurava restringir os cercamentos, afastar a gentry da Corte, além de reforçar os privilégios da alta nobreza.

O conflito de interesses entre estas classes sociais levou a formação de dois grandes grupos, opondo os lordes (apoiados pelo rei) contra os comuns. Estes conflitos logo saíram do campo político para o campo militar, instaurando uma verdadeira guerra civil na Inglaterra. Seu resultado foi:

Ø  a vitória dos comuns;
Ø  decapitação do rei Carlos I;
Ø  instauração de uma república ditatorial liderada por Oliver Cromwell (membro da gentry) .

O governo de Cromwell reprimiu com violência os opositores do exército: os levellers (niveladores) e os diggers (cavadores); decretou os Atos de Navegação (produtos importados pela Inglaterra só podiam ser transportados por navios britânicos ou pertencentes aos países produtores); consolidou o poder da marinha inglesa, permitindo que, mais tarde, à Inglaterra dominasse os mercados mundiais. 
 

 REVOLUÇÃO GLORIOSA (1688-1689)

Após a morte de Cromwell, seu filho Ricardo foi deposto pelo exército, num golpe tramado pelo parlamento. Optou-se pela restauração da dinastia Stuart, mas quando Jaime II tenta restaurar o absolutismo e o catolicismo a situação chega ao limite.

Esta “revolução” nada mais foi do que um golpe do parlamento contra Jaime II. Colocando no poder Guilherme de Orange, genro de Jaime II. No fim das contas, a gentry e a burguesia assumiram poder, uma vez que pela “Bill of Rights” (Declaração de Direitos), de 1689, fica definitivamente limitado o poder monárquico na Inglaterra, caminhando-se, portanto, para a instalação do parlamentarismo.

O fortalecimento do parlamento representou uma nova direção da máquina do Estado para os assuntos próprios da burguesia e da gentry, intensificando o cercamento das terras comunais e, conseqüentemente, contribuindo para a formação de uma classe de trabalhadores sem posses (proletariado), além de adotar várias políticas de favorecimento do comércio e da produção de manufaturas. Estas mudanças contribuíram para que, mais tarde, a Inglaterra fosse a grande pioneira da revolução industrial.

REFERÊNCIAS:


terça-feira, 17 de março de 2015

PROJETO AGÁ I (8ª SÉRIE)

ROTEIRO DE TRABALHO



APRESENTAÇÃO
           
             O “agá”, idealizado pela professora Gláucia Portela, coordenadora do Ensino Médio do colégio oficina, é um espaço para a produção intelectual crítica do aluno / pesquisador acerca do conhecimento histórico, relacionando este conhecimento com as questões atuais da humanidade, estabelecendo paralelo entre passado e presente.

COMPETÊNCIA E HABILIDADES:

 Relacionar conceitos históricos com a realidade concreta da atualidade; reconhecer a diversidade dos tempos históricos e suas especificidades e a influência do passado na construção do presente.

DESENVOLVIMENTO:

1ª ETAPA:
·         Capa produzida pelo aluno que denote que se trata de um caderno de história.
·         Contracapa com a identificação do aluno, da escola, da matéria, do professor e do objetivo do projeto Agá.
2ª ETAPA:

 1ª INTERFERÊNCIA NO CADERNO AGÁ DO ANO DE 2015:

·         PRODUÇÃO DE UM “NOTICIÁRIO” INTITULADO “O ILUMINISTA”

- TEMA: “movimento operário ontem e hoje”.
- AÇÃO: confeccionar algumas páginas do Agá com imagens (do passado ou do presente) que noticie as lutas do movimento operário, comparando suas formas ao longo do tempo. Deve-se utilizar de imagens e textos para expressar as principais ações utilizadas pelos primeiros operários ingleses no século XVI e os operários no Brasil contemporâneo. Ao final deverá haver um pequeno parágrafo comparando o movimento ludista com as lutas operárias atuais.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO (Pontuação _______):

·         O trabalho deve atender as orientações acima descritas.
·         Pontualidade na entrega do material.
·         Organização e originalidade na disposição das ideias.

CRONOGRAMA:

·         Entrega do roteiro: /____/____/2015

·         Apresentação do trabalho ao professor: /____/____/2015

terça-feira, 3 de março de 2015

EXERCÍCIO 8º ANO (Descrição - Análise - Interpretação)

TEMA: Movimento Ludista

OBJETIVO: A partir do tema, desenvolver as seguintes habilidades:

(1) Descrever: Momento inicial. Traz a tona os elementos internos à fonte, aquilo que está explícito;

(2) Analisar: Momento reflexivo, acontece dentro da mente humana. Busca dos possíveis significados ocultos por traz da fonte, aquilo que está implícito. É a "ponte" que liga a Descrição à Interpretação

(3) Interpretar: Resultado da analise daquilo que foi descrito. Traz a tona os elementos externo à fonte.

AÇÃO: Aplicar as habilidades acima no estudo das fontes abaixo:
Obs.: As habilidades (1) e (3) devem ser desenvolvidas por escrito no caderno

Fonte 01:




Fonte 02:





Fonte 03: