sábado, 22 de agosto de 2015

[7ª Série] Bandeirantismo

Saudações meu povo!

Como prometido, estou postando um material que servirá de base para nossas aulas. Trata-se de um material riquíssimo produzido pela Editora Abril no ano de 2000, na ocasião dos 500 anos da chegada de Cabral ao Brasil. São fascículos de uma qualidade ímpar, cuja edição foi supervisionada por um renomado historiador no país, o István Jancsó.

ALMANAQUE BRASIL 500 ANOS (BANDEIRANTISMO/GUERRA DOS EMBOABAS)

Pra completar, estou postando também o vídeo do Instituto Claro que passei em sala:

Entradas e Bandeiras - O mameluco Jerônimo domina os segredos da mata. Como guia de uma expedição bandeirante, é ele quem aponta o caminho, decifra os rastros dos animais, encontra comida e água. Jerônimo terá que usar todo o seu conhecimento para salvar a vida do jovem Pedro, seu patrão e meio-irmão.


terça-feira, 4 de agosto de 2015

[7ª Série] O Comércio Triangular português

Olá cambada!

Estou repostando aqui este INFOGRÁFICO sobre o Comércio Triangular português. Para quem ainda não conseguiu pegar o assunto, talvez isso ajude bastante.

Quem quiser uma referência extra clique AQUI.


[7ª Série] Selvagem versus Civilizado segundo a visão européia

Boa noite galera!

Seguindo o pedido de alguns alunos, estou fazendo esta postagem para discutir a questão Selvagem versus Civilizado no contexto da colonização européia da América.

Podem postar suas dúvidas nos comentários.

Abraço meu povo!

Índios brasileiros retratados por um holandês



As telas mostram duas visões opostas sobre os indígenas brasileiros. O Tupi era visto pelo europeu como um indígena amigável e disposto a viver como “civilizado”, isto é, dentro dos moldes cristãos e mais integrado às atividades coloniais. Tanto o homem quanto a mulher Tupi usam roupas e são capazes de manejar ferramentas. A mandioca cortada indica, também, que eles cultivavam a terra.
Em contraste, a nudez dos Tapuias denota o caráter primitivo e selvagem desses indígenas. Os enfeites no rosto reforçam seu aspecto feroz. A natureza à volta é mais hostil, como mostra o tronco seco ao fundo e os animais peçonhentos. Os membros decepados levados pela mulher tapuia fazem uma clara referência ao ritual antropofágico cujo significado cultural era desconhecido pelo europeu que imaginava o canibalismo como  hábito da dieta indígena. A antropofagia fazia parte da cultura de vários povos indígenas brasileiros mas  seu significado variava. Os Tarairiu, que Eckhout chamou de Tapuia, praticavam a antropofagia dos entes queridos reduzindo seu corpo a pó que era misturado à farinha, diferente dos Tupinambás, grupo tupi, que praticavam a antropofagia para vingar a morte dos parentes mortos.
Em forte contraste à “selvageria canibal” dos Tapuias, Eckhout ressalta a maternidade da mulher Tupi que leva o filho junto de si retratando ambos com expressão gentil, mais “humana”. Já os Tapuias são mostrados como relutantes à civilização, mas “um mal necessário” para os holandeses por serem seus aliados na guerra contra os Ibéricos.