sexta-feira, 28 de março de 2014

Crise do Império Romano

Foi a partir do século III, que Império Romano começou a declinar de modo acentuado. Entre inúmeras razões, destaca-se a crise do escravismo. 
Sabemos que o trabalho escravo era um dos pilares da riqueza de Roma, a maioria deles eram prisioneiros de guerra. Ocorre, no entanto, que desde o final do século II, as guerras de conquistas praticamente cessaram, fato que diminuiu muito o número de escravos à venda. Com isso, o preço deles foi ficando cada vez mais alto. Essa crise afetou duramente a agricultura e o artesanato, setores que dependiam do escravo para produzir em grande quantidade, pois visavam à exportação. De forma que, impossibilitou a produção de gêneros destinados à exportação. Roma passou a gastar as riquezas, acumuladas nas guerras de conquista, pagando os produtos que importava, como cereais, armas e jóias. 
À medida que o braço escravo foi se tornando cada vez mais escasso e caro, os proprietários começaram a arrendar partes das suas terras a trabalhadores livres denominados colonos. Estes eram, geralmente, elementos da plebe urbana, ex-escravos ou camponeses empobrecidos que buscavam a proteção dos senhores das grandes propriedades rurais denominadas vilas. A partir do momento em que os colonos ganhavam o direito de cultivar a terra, eram obrigados a ceder parte de sua colheita ao senhor e a trabalhar, gratuitamente, alguns dias da semana nas plantações do senhorio. Este novo sistema de trabalho foi denominado de colonato. A crise do escravismo e o advento do colonato resultaram na diminuição da produção e no declínio do comércio. Apesar de tudo isso, o Império Romano ainda conservou-se unido por mais de meio século. 

Em 395, o imperador Teodósio dividiu o Império Romano entre os seus dois filhos: Honório ficou com o Império Romano do Ocidente, e Arcádio, que ficou com o Império Romano do Oriente. 

O Império Romano do Oriente conseguiu sobreviver por 10 séculos: só foi extinto em 1453, quando os turcos tomaram Constantinopla, sua capital. Já o Império Romano do Ocidente não conseguiu resistir à pressão dos bárbaros, que nessa época já haviam conseguido romper as suas fronteiras nos rios Reno e Danúbio. Em 476, os hérulos, um grupo de bárbaros germanos chefiados por Odoacro, invadiram e conquistaram Roma. Desmoronou, assim, o Império Romano do Ocidente. Por sua repercussão, esse fato marca o fim da Idade Antiga e o Inicio da Idade Média.



Mapa conceitual da crise do Império Romano


quinta-feira, 20 de março de 2014

Roteiro da 1ª atividade avaliativa da 6ª série/7ºano (I Unidade)

MAPA CONCEITUAL DA CRISE DO IMPÉRIO ROMANO

Boa tarde cambada!

Para quem pediu, estou disponibilizando aqui o roteiro da nossa primeira atividade avaliativa em formato WORD para quem quiser imprimir e me entregar até amanhã!

Abraços!



sábado, 15 de março de 2014

Divisão dos grupos da 6ª série C

Bem, graças aos desentendimentos entre os grupos ontem, prometi que eu mesmo faria uma nova divisão. Peço desculpas por não ter feito isso ontem mesmo, como combinado.

Para esclarecimentos, o método de divisão foi o seguinte: dividi os grupos trios seguindo a ordem da lista, e distribui os temas na ordem em que se apresentam no roteiro. Logo, ficaram da seguinte forma:


FRANCOS
Ana Clara Barros
Antônio Lucas Melo
Blenda de Souza

LOMBARDOS         
Cláudio Henrique
Gabriela de Brito
Gabriella Nunes

ANGLOS E SAXÕES
Gessica Ramos
Gilmar Nuno
Giulia Malheiros Abreu Lima

BURGÚNDIOS
Guilherme Roseira
Italo Cheles
João Pedro Matos Ferraz

OSTROGODOS E VISIGODOS
João Vitor Galvão
José Augusto
Letícia Ondino

SUEVOS
Maria Fernanda de Carvalho
Maria Luiza Testa
Mariana Rocha

VÂNDALOS
Nathalia Alexandrino
Paloma Fahel
Pedro Ferreira

HUNOS
Pedro Rocha
Pedro Sousa
Ricardo Porto

VIKINGS
Valentina Cruz
Victor Andrade
Yasmin Fazolin



ROTEIRO DE TRABALHO


TEMA: AS MIGRAÇÕES “BÁRBARAS” E SEUS DIFERENTES POVOS

APRESENTAÇÃO:

A atividade consiste em produzir um painel ilustrativo sobre os povos que invadiram o decadente Império Romano, utilizando imagens e legendas que permitam o leitor compreender a função específica da imagem dentro do quadro geral do painel. O conteúdo do painel deve ilustrar aspectos sociais, culturais e econômicos dos diversos povos “bárbaros”. A construção e apresentação dos painéis será em grupo, onde cada qual ficará responsável por um povo específico: Francos; Lombardos; Anglos e Saxões; Burgúndios; Ostrogodos e Visigodos; Suevos; Vândalos; Hunos; Vikings.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

Compreender e reconhecer a diversidade sociocultural dos chamados “povos bárbaros” que penetraram o território romano durante a crise do sistema escravistas. Não obstante, localizar onde cada povo se estabeleceu e descrever o destino dos “reinos bárbaros” (se for o caso) que se formaram após a queda de Roma.

DESENVOLVIMENTO/CRONOGRAMA:

1ª Etapa: aula expositiva, em classe, para orientação do trabalho e sorteio dos temas: 13 e 14/03;
2ª Etapa: pesquisa, seleção das imagens e elaboração de textos legendas, em casa individual: 13 a 19/03;
3ª Etapa: produção dos painéis em grupo e socialização do trabalho: 19 a 21/03.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: (pontuação de 0 a 3 pontos)

·         O trabalho deve ser ilustrado com imagens estritamente relacionadas ao objetivo proposto.
·         As legendas devem ser o “elo” entre a ilustração e o conteúdo apresentado.
·         Coerência a sistematização na apresentação oral do painel
·         Pontualidade na entrega do material.
·         Organização e originalidade na disposição do painel.


REFERÊNCIAS:

www.sohistoria.com.br
ANDERSON, Perry. Passagens da antiguidade ao feudalismo. 5ª ed. São Paulo: Brasiliense, 2000.

DUBY, Georges; ÁRIES, Perry. História da vida privada – do império romano ao ano 1000. São Paulo: Companhia das letras, 1989.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Mapa conceitual do Império Romano

Fala cambada!

Como prometido, nesta primeira postagem irei disponibilizar o material da última aula de história. Segue em anexo este mapa conceitual, organizado em um estilo de fluxograma, temo objetivos:
  • Sintetizar o conteúdo trabalhado em sala de aula;
  • Ilustrar como os diferentes aspectos de uma totalidade social se relacionam.
Como toda síntese, este mapa conceitual está sujeito a muitas limitações. Ele, por si só, não é o bastante para compreender o conteúdo que estamos estudando, mas ele serve de suporte didático para nos ajudar colocar cada coisa em seu lugar. Este mapinha só faz sentido uma vez que você tenha estudado antes.

Estou disponibilizando o formado em word e em slide.

Aproveitem!

Abraços